A pandemia da Covid-19 mudou a realidade das empresas em 2020. Muitas tiveram que se readaptar, inclusive a indústria têxtil. No entanto, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a indústria têxtil foi um dos setores que mais reagiram rapidamente à crise, pois ela se reinventou e acelerou algumas mudanças estruturais, principalmente em relação a transformação digital e a inovação do mercado.
Uma das novidades foi o aumento do escopo com o desenvolvimento de têxteis antivirais e inteligentes. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em 2021, as expectativas são positivas para o setor. Veja:
O que a indústria têxtil pode esperar em 2021?
Sem dúvida, o mercado da moda deverá apresentar um crescimento produtivo. Segundo a Abit, a expectativa é de que ele cresça 8,1%. As vendas internas serão de 6,8% e as importações 5,2%. Já as exportações 6,25%.
Entretanto, espera-se que no próximo ano a oferta seja superada pela demanda. Além disso, consumidores dos grupos B e C1 serão os responsáveis pela recuperação da indústria têxtil no pós-coronavírus e pelo otimismo nas perspectivas do mesmo setor.
Também há expectativa quanto a geração de empregos. Este ano, mais de 70 mil pessoas perderam os seus postos de trabalho. Para 2021, espera-se que a indústria têxtil possa gerar 17 mil novos empregos. No entanto, a indústria também terá com que se preocupar com:
Modernização do varejo
O conceito de Indústria 4.0 atingirá o varejo. Será necessária uma tecnologia que agilize as informações do público e adapte às novas formas de se vender e consumir. Por isso, mais do que nunca, os gerentes deverão se preocupar em trabalhar o marketing digital da indústria têxtil.
Assim, é necessário contar com uma empresa que cuide das estratégias de Marketing Digital, para se aproximar dos clientes. A indústria têxtil também deverá oferecer Wi-Fi gratuito, contar com aplicativos de geolocalização e instalar sensores de calor que identificam uma maior circulação das pessoas.
Valorização do meio ambiente
A pós pandemia exigiu mais atenção da sociedade em relação ao meio ambiente. No mercado têxtil, isso não é diferente. Para 2021, a tendência é evitar o desperdício dos recursos naturais. Portanto, a reciclagem tornou-se uma das maiores tendências.
Consumo consciente
Outra expectativa é que, cada vez mais, as pessoas terão um consumo consciente. Aos poucos, o desperdício não será mais aceito. Por isso, a indústria têxtil que tiver alinhada com esse pensamento, terá maior credibilidade entre seus compradores.
Presença digital
O e-commerce ganhou força na pandemia, pois, segundo um levantamento realizado pelo NZN Intelligence, 71% dos brasileiros aumentaram as compras online, e essa também será uma realidade pós-Covid. Portanto, o e-commerce estará em alta e oferecer agilidade, cupons de desconto, comodidade e facilidades no pagamento para os clientes será imprescindível
Personalização dos produtos
O novo consumidor, inclusive o da indústria têxtil, espera encontrar um produto personalizado, exclusivo. Isso quer dizer repensar o posicionamento da marca no mercado. Ao invés de focar na produção de peças idênticas, é preciso apostar em peças únicas.
Quais são os maiores desafios para 2021?
Atualmente, há no Brasil 25,2 mil empresas formais voltadas ao setor têxtil. O país é considerado o maior representante da indústria têxtil no ocidente, pois se destaca na plantação de algodão, produção de fibras, desfile de moda, tecelagens, entre outros tipos de confecção.
Entretanto, em 2021, haverá grandes desafios que a indústria têxtil terá que superar. Veja:
Problemas com a variedade de produtos
Ainda hoje, a indústria têxtil está focada em produtos mais comuns. Isso dificulta o surgimento de novos segmentos a partir do que é produzido no país. Quem trabalha com moda conhece bem a dificuldade de investir no ramo, pois a matéria prima da indústria têxtil é cara e o produto final tem valor elevado para o cliente.
Falta de matéria prima
Cerca de 90% do algodão que é produzido no Brasil, hoje, é exportado para outros países. Além disso, o que não exportado é utilizado na fabricação de máscaras protetoras para combater a Covid-19. A falta de matéria prima é algo que precisa ser superado pelas indústrias do mercado nacional.
Dificuldade de modernização
Apesar da indústria têxtil ter se adaptado durante a pandemia do novo coronavírus, o impacto no setor tem sido grande. Mesmo com os recursos digitais e os avanços nas produções de roupas, ainda há uma necessidade de modernizar os pequenos empreendedores.
É que muitas vezes, a montagem das peças é feita a mão, por setores primários com pouca estrutura.
Como você viu neste post, há grandes expectativas da indústria têxtil pós-pandemia. No entanto, para que a empresa consiga enfrentar os desafios do próximo ano, pense em inseri-la no mundo digital. Só desta forma, você será lembrado pelos brasileiros!
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